Dupla é presa por aplicar o golpe do bilhete de loteria premiado

Da Redação
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Publicado em 18/09/2017 às 16:06.Atualizado em 15/11/2021 às 10:37.
 (PCMG/Divulgação)
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Um homem de 36 anos e uma mulher de 48 foram presos em flagrante por aplicar o golpe do bilhete da loteria premiado. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a dupla foi abordada no momento em que tentava enganar uma vítima de 80 anos.

De acordo com a Delegada Cristiana Angelini, responsável pela investigação, a dupla atuava na região Centro-Sul da capital mineira, e conseguiu ludibriar diversas vítimas. “Recebemos uma denúncia de que uma senhora, de 80 anos, teria sido abordada de maneira suspeita por um casal, no bairro São Bento, e colocada dentro de um veículo. De posse da placa do carro, iniciamos um rastreamento até localizar esse veículo na avenida Prudente de Moraes. Durante a abordagem, identificamos um motorista e duas passageiras. E, em entrevista com os três, observamos que se tratava de uma tentativa do crime conhecido como 'golpe do bilhete premiado”, conta a delegada sobre a prisão realizada no último dia 13. 

A Delegada ainda revelou como os suspeitos agiam para atrair as vítimas e como eles aplicavam os golpes. “A vítima era abordada por uma pessoa que aparentava ser mais simples e com pouco conhecimento. Essa pessoa supostamente teria sido contemplada com os números da loteria. A suspeita então solicitava ajuda para sacar o dinheiro, criando uma relação de confiança entre as partes”, afirma.

Um terceiro envolvido, que seria o comparsa, chegava ao local alegando que estaria ouvindo a conversa e informa que teria conhecidos que poderiam verificar os números apresentados. “Eles saem do local e vão até ao banco, ou à residência da vítima, para que ela entregue algum valor ou joia em garantia, enquanto o dinheiro do prêmio seria supostamente creditado na conta da vítima”, completa a delegada.

Durante a ação, foram encontrados com os suspeitos diversos cartões de crédito, vários celulares e a quantia de 500 dólares em espécie. Esse dinheiro teria sido utilizado pelos suspeitos para passar credibilidade às vítimas, facilitando a aplicação de golpes.

Fonte: PCMG

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