Seis testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira (7) sobre o desaparecimento de Emily Ketlem Ferrari Campos, de 7 anos. A menina está sumida desde o último sábado (4), quando brincava na porta de sua casa, em Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado. O delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, responsável pelo caso, contou que na quarta-feira (8) outras quarto pessoas devem ser ouvidas na delegacia do município. Ele informou que espera esclarecer o paradeiro da menina em breve. O delegado disse que há uma linha de investigação sobre o desaparecimento, mas não quis divulgá-la para não atrapalhar os trabalhos. "Acreditamos e esperamos encontrá-la bem, mas é complicado encontrarmos ela viva", disse. Oitiva A professora e a tia da menina, além da madrasta, da mãe da madrasta da garota e outras duas pessoas prestaram esclarecimentos sobre o sumiço de Emily Ketlem. As testemunhas foram interrogadas, simultameamente, nos três cartórios da delegacia. Anteriormente, a polícia já havia ouvido o pai e a mãe da criança. O delegado responsável pela investigação contou que irá pedir à Justiça a quebra do sigilo telefônico das pessoas que estão sendo interrogadas. Isso poderá ocorrer ainda nesta quarta-feira, segundo o investigador Elton Reis. Reforço Os três investigadores, dois escrivães e o delegado da região estão empenhados em solucionar o mistério sobre o desaparecimento de Emily Ketlem. Para ajudar na investigação, o delegado Dagoberto Batista, chefe interino da Delegacia de Desaparecidos de Belo Horizonte, colocou à disposição uma equipe composta por três investigadores. Conforme ele, a equipe é treinada, lida com esse tipo de caso diariamente e colaborou na localização de Camila Grazziele Santos Vitorino, de 5 anos, que desapareceu em Bom Sucesso, no Centro-Oeste de Minas. A menina ficou sumida por 7 dias e seu corpo foi encontrado em um pasto. O delegado Luiz Cláudio disse que a ajuda não foi formalizada, mas pontuou que ela é válida. Desaparecida Emily Ketlem sumiu enquanto brincava na porta de casa, por volta das 17 horas, na avenida Padre Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, no último sábado (4). Ela possui Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.). Os pais são separados e, no dia do sumiço, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher por volta das 15 horas. Em seguida, teria ido para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia. Ajuda A Polícia Civil pede para as pessoas que puderem ajudar nas investigações com informações sobre o paradeiro da criança que entrem em contato pelo telefone: 0800-2828-197. A ligação é gratuita e não há necessidade de identificação.