(Hoje em Dia)
Após intervalo de uma hora, foi retomado o julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH, nesta quarta-feira (24). O delegado e vereador Edson Moreira começou a ser ouvido após as atividades terem sido interrompidas para o almoço.
Ércio Quaresma, advogado de "Bola, solicitou que delegado Edson Moreira fosse ouvido como testemunha e não como autoridade policial, uma vez que ele não atua mais como delegado de polícia. A juíza Marixa Fabiane deferiu o pedido de Quaresma.
Na manhã, prestou esclarecimentos o jornalista José Cleves da Silva, testemunha de defesa. Cleves foi acusado de matar a própria mulher em um inquérito conduzido por Edson Moreira, mas conseguiu provar a sua inocência. A intenção da defesa era desqualificar a atuação do delegado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a expectativa é de que o réu, Marcos Aparecido dos Santos, só seja interrogado na quinta-feira (25).
No segundo dia de julgamento foram ouvidas três testemunhas: o deputado estadual Durval Ângelo (PT), o corregedor da Polícia Civil Renato Patrício Teixeira e o detento Jailson Alves Oliveira, ex-companheiro de cela do réu na Penitenciária Nelson Hungria, também em Contagem.
"Bola" é acusado de ter matado e escondido o corpo de Eliza, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, já condenado a 22 anos e três meses de prisão. Apesar de o crime ter acontecido em 2010, até hoje o caso ainda não teve um desfecho.
Na segunda-feira (22), quando chegou ao Fórum de Contagem, o delegado Edson Moreira comentou que a defesa do acusado está tentando desqualificar a sua investigação.
Confira a entrevista no vídeo:
Acompanhe o julgamento de "Bola" ao vivo.