varíola dos macacos

Em abril, Minas deve vacinar contra a Monkeypox apenas metade do público-alvo

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
09/03/2023 às 21:25.
Atualizado em 09/03/2023 às 21:33

No próximo mês, o Ministério da Saúde dará início à campanha de vacinação contra a vaŕiola dos macacos (Monkeypox). A previsão da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é que as doses do imunizante cheguem ao Estado em 14 de março.

Contudo, inicialmente, a pasta vai receber apenas o suficiente para vacinar 50% da população-alvo com as doses de pré-exposição. Na primeira fase terão prioridade pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença, como portadores do vírus da Aids e profissionais de laboratório.

Segundo a SES-MG, serão destinadas 1.077 vacinas para a pré-exposição, o que permite a aplicação de duas doses. O esquema de imunização é de duas aplicações, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre elas.

O envio de mais doses dependerá do andamento da vacinação e da demanda local, conforme a secretaria.

Minas deve receber ainda 24 doses para a imunização pós-exposição. Essas doses serão disponibilizadas apenas para os municípios que tiveram circulação do vírus nas últimas 12 semanas, definida como 10 ou mais casos nas últimas 12 semanas. Belo Horizonte está incluída no critério para vacinação pós-exposição.

Público-alvo
Poderão se vacinar contra a Monkeypox adultos com idade igual ou superior a 18 anos e que sejam considerados de alto risco para a infecção. De acordo com a SES-MG, a população-alvo para a vacinação seguirá as recomendações a seguir:

Vacinação pré-exposição

  • Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade

Vacinação pós-exposição

  • Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para monkeypox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde - OMS

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