Dados IPCA

Em BH, energia elétrica e plano de saúde puxam inflação para cima; comer em casa está mais barato

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
27/06/2023 às 16:20.
Atualizado em 27/06/2023 às 16:27

Reajuste da tarifa de energia elétrica foi o principal item a impactar o IPCA nessa quadrissemana, seguido de planos de saúde (Frederico Haikal)

Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) divulgada nesta terça-feira (27) mostra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte - que considera famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos - subiu 0,18% na terceira quadrissemana de junho (período de 24 de maio a 23
de junho) - na quadrissemana anterior o crescimento havia sido de 0,21%.

A desaceleração, em ritmo menor, se mantem, mesmo com fatores que estão pressionando a inflação para cima atualmente, como o reajuste da tarifa de energia elétrica - principal item a impactar o IPCA nessa quadrissemana - e o valor gasto com plano de saúde.

No sentido contrário, o grupo "alimentação na residência" continuou apresentando queda de preço em quase todos os seus componentes. Em 2023, o IPCA de BH acumula alta de 4,84% e, nos últimos doze meses de 5,18%.

Inflação para população de menor renda

Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de BH, que considera famílias com renda de até 5 salários mínimos, manteve também o ritmo de desaceleração, mas ainda apresenta elevação significativa de 0,45% na apuração da terceira quadrissemana de junho. Na quadrissemana anterior
o crescimento havia sido de 0,86%. Em 2023, o IPCR acumula crescimento de 5,08% e nos últimos doze meses de 6,34% .

Ainda de acordo com a pesquisa divulgada pelo Ipead, saúde e vestuário continuam acelerando os aumentos, puxando o IPCA para cima.

Dentre os 11 grupos que compõem o IPCA, os maiores aumentos na 3a quadrissemana de junho foram de 4,24% em "vestuário e complementos" e 2,74% em "saúde e cuidados pessoais". Já as maiores quedas ocorreram em "artigos de residência" (-3,44%), "alimentos elaboração primária" (-3,24%) e "alimentos in natura" (-1,94%). O grupo "alimentação" apresenta queda de 0,97% em comparação com o mês anterior e alta de 0,93% e 5,78%, no ano e nos últimos doze meses, respectivamente.

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