Faltou investimento

Em evento com Lula em Minas, Zema volta a criticar gestões passadas da Cemig

Uma das propostas do governador é privatizar a estatal

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
Publicado em 13/03/2024 às 15:36.Atualizado em 13/03/2024 às 16:11.
 (Bruno Cantini/Divulgação)
(Bruno Cantini/Divulgação)

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) voltou a ser criticada pelo governador de Minas, Romeu Zema (Novo), nesta quarta-feira (13), durante inauguração de empresa de fertilizantes na Serra do Salitre, Triângulo Mineiro, que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em outubro do ano passado, Zema havia criticado a empresa pública questionando o tempo de alguns contratos longos feitos pela companhia. No mesmo mês, prometeu que fiscalizaria denúncias de que Cemig estaria dificultando projetos de energia solar.

Durante o discurso desta quarta-feira, Zema afirmou que Minas sofre com a falta de energia porque investimentos não foram feitos no Estado em épocas passadas.

“Nós tivemos uma empresa que foi investir em todo o Brasil, exceto Minas Gerais", criticou o governador, que completou.

"A Cemig é a Companhia Energética de Minas Gerais e hoje 100% dos investimentos são realizados dentro do estado".

O chefe de estado também criticou a falta de investimento em estações para fornecer energia à população.

“Em 70 anos, a Cemig construiu 400 estações. Em seis anos nós (Governo) estamos fazendo 200”.

Uma das propostas de Zema durante o mandato é privatizar algumas estatais, como é o caso da empresa de energia elétrica. Em agosto de 2023, a proposta que tentava agilizar a privatização de Cemig e Copasa foi encaminhada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O projeto desobriga o Estado de realizar um referendo sobre o assunto e ainda facilita o aval do Legislativo, reduzindo o número de votos necessários para aprovar a medida.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chegou a ser pautada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em fevereiro, mas os deputados voltaram atrás após perceberem que se tratava de um équivoco.

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