Política

Em meio a protestos, reajuste de 3,62% a servidores de Minas avança na Assembleia Legislativa

Representantes da segurança contrários à proposta foram até a ALMG para pressionar os deputados

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
Publicado em 22/05/2024 às 15:05.Atualizado em 22/05/2024 às 15:37.
 (Sindpol / Reprodução)
(Sindpol / Reprodução)

O reajuste salarial de 3,62% aos servidores estaduais, proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), foi aprovado nesta quarta-feira (22) pela Comissão de Administração Pública (APU) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O texto ainda precisa passar pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ser levado para votação em plenário. Não há previsão.

O aumento é inferior ao solicitado pelos trabalhadores. Eles afirmam que o percentual proposto não cobre as perdas provocadas pela inflação do ano passado, que ficou em 4,52%. 

O desentendimento tem motivado manifestações. Nesta quarta-feira (22), representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindpol) e de policiais penais foram à ALMG para pressionar os parlamentares. Com faixas e gritos, eles criticaram o avanço do Projeto de Lei (PL) 2309/2024. 

Os servidores adotaram o regime de "estrita legalidade" - quando parte dos serviços é suspensa por protesto e eles cumprem à risca o que está determinado na lei.

Na terça, os policiais penais já tinham organizado uma manifestação na porta da ALMG. Luiz O presidente do sindicato da categoria criticou a situação enfrentada.

"O que esse governo está fazendo com a segurança pública, onde o mesmo não paga as perdas inflacionárias, é uma coisa muito maldosa, que entendemos que é assessorado por pessoas maldosas que não gostam da segurança pública", afirmou Luiz Gelada.

O Hoje em Dia solicitou um posicionamento do governo de Minas e irá atualizar esta matéria após o retorno.

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