Médicos de Minas Gerais que atendem pelo  Sistema de Único de Saúde (SUS) e planos de saúde cruzaram os braços nesta terça-feira (23), em protesto contra as ações do Governo Federal que propõe a criação do programa "Mais Médico" e também contra os vetos à Lei do Ato Médico, que impedem o exercício da medicina de qualidade. A paralisação deve durar todo o dia, contudo, o atendimento de urgência e emergência deve ser mantido normalmente.

A manifestação faz parte da ação nacional organizada pela Federação Nacional de Médicos (Fenam). Logo mais ao meio dia, eles farão um ato em frente à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada na avenida Alfredo Balena, no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital.

O ato foi definido durante uma assembleia realizada no dia 15 de julho. "Não vamos ficar de braços cruzados esperando o governo tomar atitudes desrespeitosas e prejudiciais à categoria", disse o presidente do CRMMG, João Batista Gomes Soares. Ficaram definidas também paralisações nos dias 30 e 31 de julho, mas as ações ainda não foram divulgadas.

Outras paralisações

Uma carta aberta à população para informar porque a categoria é contra as medidas apresentadas pelo governo federal e demonstrar a real situação da saúde pública no país. No dia 31 de julho, os médicos voltam a se reunir, às 19 horas, em nova assembleia, na Associação Médica de Minas Gerais, para avaliar o movimento.

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