(Ricardo Bastos)
Fechada há três anos para reforma, a Escola Estadual Barão de Macaúbas, no Floresta, Leste da capital, ainda não tem previsão de voltar a receber alunos. Desde agosto de 2012, a unidade deixa de atender a mil estudantes do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (SEE), uma segunda etapa de obras, que depende de licitação, está prevista para o local, o que pode inviabilizar a retomada das aulas no próximo ano letivo.
“A SEE ainda está avaliando a possibilidade de conciliar a volta dos alunos ao espaço com a realização das demais intervenções, que incluem as obras de acessibilidade”, informou o órgão, em nota.
Mudanças
Já a primeira etapa das intervenções, de acordo com o Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop), está em fase de finalização, com conclusão prevista para dezembro de 2015. São feitos trabalhos de restauração, adaptação e ampliação da escola.
A Barão de Macaúbas passou por restaurações arquitetônicas, adequação da área externa e ampliação do conjunto: construção de laboratório de ciências, biblioteca, salas de aula, banheiros para portadores de deficiência, depósito, área de convívio e quadra poliesportiva.
Conforme o Deop, foram investidos R$ 4,65 milhões no prédio, que é tombado pelo Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha). Durante as obras, os alunos foram transferidos para o prédio da Escola Estadual Pedro Américo, no bairro Santa Tereza (Leste).
Imbróglio
As obras na Barão de Macaúbas chegaram a ser paralisadas em 2013, por causa de um impasse envolvendo a construção de uma estrutura que estaria em desacordo com o imóvel tombado. O Iepha aprovou a intervenção, mas o Conselho do Patrimônio Cultural de BH decidiu pela interdição.