Empresário condenado por matar o sócio é preso em Belo Horizonte

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
28/06/2016 às 12:54.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:05
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (28) o empresário Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, 39 anos. Ele foi condenado em 2009 a 14 anos e seis meses de prisão pela morte de seu sócio Gustavo Felicio da Silva. O crime aconteceu na boate que os dois dirigiam juntos no bairro Cidade Jardim, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

A Justiça havia expedido um mandado de prisão contra Leonardo em fevereiro deste anos, após o julgamento em segunda instância. Ele conseguiu uma liminar. Após o habeas corpus ser revogado, ele se apresentou à polícia acompanhado de seus advogados.

Leonardo foi condenado por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima. O inquérito policial concluiu que ele matou o sócio por causa de desacordo sobre uma verba de patrocínio da boate.

Leonardo também confessou ter ocultado o corpo da vítima, que foi envolto em uma manta usada em isolamento acústico e deixado dentro de um carrinho de mão numa parte do segundo andar da Pantai, na época em reforma.

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Relembre

Em 28 de agosto de 2009, Gustavo Felício da Silva, de 39 anos, foi morto dentro da Boate Pantai Lounge, na avenida Prudente de Morais, bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de BH. Ele era um dos donos do estabelecimento.

O corpo de Gustavo foi encontrado três dias depois em estado de decomposição, envolto em uma manta usada em isolamento acústico e dentro de um carrinho de mão, numa parte do segundo andar da Pantai, que estava em reforma. A casa chegou a funcionar após o assassinato.

Em depoimento à polícia, Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, na época com 32 anos, sócio de Gustavo na boate, confessou o crime e alegou que a pistola calibre 380 que havia comprado poucos dias antes disparou quando ele mostrava a arma para a vítima.

Em setembro de 2009, a delegada Elenice Cristine Batista Ferreira informou que o laudo da necropsia feita no corpo de Gustavo descartou o disparo acidental. Na mesma época, Leonardo participou da reconstituição do crime na Pantai.

Em 12 de fevereiro de 2015, Leonardo foi condenado em 1ª instância a 16 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa do réu recorreu à 2ª instância.

(*)Com Ernesto Braga - Hoje em Dia

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