(Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (28) o empresário Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, 39 anos. Ele foi condenado em 2009 a 14 anos e seis meses de prisão pela morte de seu sócio Gustavo Felicio da Silva. O crime aconteceu na boate que os dois dirigiam juntos no bairro Cidade Jardim, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A Justiça havia expedido um mandado de prisão contra Leonardo em fevereiro deste anos, após o julgamento em segunda instância. Ele conseguiu uma liminar. Após o habeas corpus ser revogado, ele se apresentou à polícia acompanhado de seus advogados.
Leonardo foi condenado por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima. O inquérito policial concluiu que ele matou o sócio por causa de desacordo sobre uma verba de patrocínio da boate.
Leonardo também confessou ter ocultado o corpo da vítima, que foi envolto em uma manta usada em isolamento acústico e deixado dentro de um carrinho de mão numa parte do segundo andar da Pantai, na época em reforma.
Leia mais
Preso empresário que matou o sócio em boate na Zona Sul de BH
Justiça confirma condenação de empresário que matou o sócio em boate
Empresário confessa ter matado sócio e ocultado o corpo em BH
Relembre
Em 28 de agosto de 2009, Gustavo Felício da Silva, de 39 anos, foi morto dentro da Boate Pantai Lounge, na avenida Prudente de Morais, bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de BH. Ele era um dos donos do estabelecimento.
O corpo de Gustavo foi encontrado três dias depois em estado de decomposição, envolto em uma manta usada em isolamento acústico e dentro de um carrinho de mão, numa parte do segundo andar da Pantai, que estava em reforma. A casa chegou a funcionar após o assassinato.
Em depoimento à polícia, Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, na época com 32 anos, sócio de Gustavo na boate, confessou o crime e alegou que a pistola calibre 380 que havia comprado poucos dias antes disparou quando ele mostrava a arma para a vítima.
Em setembro de 2009, a delegada Elenice Cristine Batista Ferreira informou que o laudo da necropsia feita no corpo de Gustavo descartou o disparo acidental. Na mesma época, Leonardo participou da reconstituição do crime na Pantai.
Em 12 de fevereiro de 2015, Leonardo foi condenado em 1ª instância a 16 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa do réu recorreu à 2ª instância.
(*)Com Ernesto Braga - Hoje em Dia