Pelo menos 22 ônibus foram retirados de circulação por irregularidades durante os dez primeiros dias de agosto, segundo levantamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgado nesta terça-feira (22). É o terceiro balanço seguido no qual as empresas do transporte público não cumprem as exigências do acordo para receber o subsídio. O repasse, novamente, foi menor.

Além dos veículos que tiveram Autorizações de Tráfego (ATs) suspensas, 832 autuações foram emitidas durante a vistoria de 2 mil coletivos. Por um outro lado, no mesmo período foram acrescentadas 135 viagens e ajustes operacionais em 20 linhas. A previsão é que até o fim do ano 420 novos ônibus entrem no sistema.

Repasse

A quilometragem prevista também não foi alcançada. No sistema convencional de ônibus, 93,6% das viagens foram realizadas de acordo com a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob).

Já no transporte suplementar, apenas 87,3% das viagens programadas atingiram a quilometragem esperada. 

Por não cumprirem todos os itens de qualidade determinados na legislação como pontualidade, qualidade dos veículos dentre outros, as concessionárias foram punidas e as empresas deixaram de receber cerca de R$ 1 milhão.

Desde 8 de julho, quando foi sancionada a lei municipal que definiu a manutenção da tarifa em R$ 4,50 e criou a remuneração complementar baseada na produção quilométrica, houve intensificação da fiscalização do transporte coletivo da capital. A remuneração complementar só é repassada às concessionárias se a viagem for realizada de maneira completa, dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos na lei.

Reclamações dos usuários

No período apurado, foram recebidas 509 demandas dos usuários pelo canal de WhatsApp, que orientaram as equipes de fiscalização. A Prefeitura de Belo Horizonte reforça a importância do registro das contribuições pelos canais oficiais, como portal de serviços ou pelo whatsapp no número (31) 98472-5715.

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