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audiência pública

Empresas de vistoria veicular em Minas cobram suspensão de novos credenciamentos

Representantes do setor apontam prejuízos financeiros, falhas no sistema e pedem mudanças na gestão do serviço

Do HOJE EM DIA*
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/04/2025 às 09:35.

Empresas de vistoria veicular solicitaram, durante a última semana, a suspensão de novos credenciamentos do serviço em Minas Gerais durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A demanda ocorre diante da alegação de que a oferta de serviços supera a procura, afetando a viabilidade financeira das credenciadas.

Desde dezembro de 2023, as inspeções veiculares no Estado são realizadas por empresas credenciadas de vistoria (ECVs), sob responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET), ligada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Atualmente, o sistema conta com 1.662 empresas em funcionamento.

Representantes das ECVs relataram dificuldades operacionais e baixa rentabilidade. “Já investi R$ 3 milhões na minha empresa e não tenho dinheiro para pagar a faculdade da minha filha”, afirmou Natália Cazarini, presidente do Sindicato das Empresas de Vistoria de Identificação Veicular e Motores de Minas Gerais (Sindev/MG). Segundo a categoria, regras rígidas para funcionamento e a divisão da remuneração, que favorece a CET, contribuem para o cenário de perdas.

Eduardo Pinheiro, presidente da União Mineira de Vistoria Veicular, também defendeu a suspensão de novos credenciamentos e cobrou a delegação total das vistorias às ECVs, inclusive em municípios ainda atendidos por Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans). Ele destacou ainda falhas no sistema informatizado da Prodemge e criticou a isenção de vistoria para veículos novos.

Durante a audiência, parlamentares manifestaram apoio às reivindicações. O deputado Leonídio Bouças (PSDB) afirmou que o Estado não deve competir com empresas privadas no serviço. Já o deputado Luizinho (PT) cobrou valorização das ECVs e destacou o potencial de geração de empregos do setor. Representando a CET, Lucas Pacheco argumentou que o novo modelo ainda está em fase de desenvolvimento, mas destacou avanços como a ampliação do atendimento e a digitalização de processos.

*Com informações da ALMG

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