Visitando obras

'Engenheiros falam que sim, Defesa Civil diz que não', diz Fuad sobre BH estar preparada para chuvas

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
27/11/2023 às 11:09.
Atualizado em 27/11/2023 às 11:25
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD), em visita a uma obra de macrodrenagem e prevenção de inundações no córrego Santa Inês, na região Leste da capital, na manhã desta segunda-feira (27), disse não saber se a capital está preparada para o período chuvoso, que vai até março do próximo ano. “Os engenheiros falam que sim, a Defesa Civil fala que não”, afirmou o chefe do executivo municipal.

Segundo ele, tudo depende de “situações excepcionais” meteorológicas e climáticas. Fuad explicou que mais de 300 obras contra enchentes, inundações e risco geológico estão em andamento na cidade, coordenadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), mas observou que a maioria só deve ficar pronta em 2024.

“Para a engenharia o que nós estamos fazendo resolve, mas nem tudo está pronto. A Defesa Civil tem que estar preparada para situações fora da previsão. O que aconteceu no Sul foram situações que não estavam previstas. A Defesa diz que se a chuva acontecer como geralmente acontece nos últimos anos, nós estamos protegidos. Mas se vier uma situação excepcional, nós temos que estar preparados”, explicou o prefeito. 

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

Para tranquilizar a população, Fuad lembrou da criação do Grupo de Gestão de Risco e Desastres, composto por técnicos e especialistas de diversas secretarias da prefeitura, além da Defesa Civil. “Estamos prontos para responder e evitar danos à vida e patrimônio, fazer o que for possível para proteger as pessoas em situações excepcionais”, justificou.

Córrego Santa Inês

As obras do córrego Santa Inês inclui a instalação de cerca de 900m de canalização na Via 710. O local apresenta recorrentes episódios de alagamento, já que lançamento do canal ocorre junto ao ponto mais baixo da calha do Ribeirão Arrudas.

Em dias de chuvas intensas, o volume de água no canal não tem energia suficiente para desaguar no Arrudas, acumulando água no e alagando o entorno. 

Serão investidos R$21.7 milhões do Executivo. A previsão de conclusão é para o primeiro semestre de 2024.

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

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