Enterrada em BH mineira morta ao fugir de assalto no Rio

Alessandra Mendes * - Do Hoje em Dia
Publicado em 11/01/2013 às 23:17.Atualizado em 21/11/2021 às 20:33.
 (Lucas Prates)
(Lucas Prates)

Familiares da funcionária mineira da Petrobras, Rita de Cássia Pimenta, de 56 anos, assassinada no Rio de Janeiro na noite de quarta-feira (9), mostravam-se chocados nesta sexta-feira com o crime.

Durante o enterro no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte, parentes e amigos procuravam uma resposta para tamanha violência. “Era uma pessoa muito boa, dedicada ao trabalho e que nunca fez nada contra ninguém. Não dá para entender”, desabafou um familiar que pediu o anonimato.

Rita era casada, mas não tinha filhos. Ela morava com o marido, também funcionário da Petrobras, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. O crime ocorreu quando Rita chegava em casa, no condomínio Península, na avenida João Cabral de Melo Neto, e foi abordada por dois homens durante um assalto.

De acordo com a Divisão de Homicídios do Rio, que investiga o caso, um deles chegou do lado da porta do motorista e o outro ficou dando cobertura na parte de trás do veículo. Ao perceber a tentativa de assalto, Rita acelerou o veículo, e foi atingida por um tiro na cabeça.

“Pelo laudo da perícia, pode-se constatar que o autor do disparo usou uma arma de baixo calibre. O projétil não foi encontrado, mas pelo relato das testemunhas, o que aconteceu não caracteriza uma execução”, afirmou a delegada Renata Araújo.

Sem ameaças

A possibilidade foi descartada depois que testemunhas e colegas de trabalho da vítima foram ouvidas. Rita não possuía um cargo de interesse político e não há registros de ameaças. O carro dela foi encontrado batido em uma árvore com o vidro perfurado e o motor ligado. Quando os policiais militares chegaram no local, ela já estava morta.

A técnica-química do setor de abastecimento da Petrobras estava de mudança com o marido para São Paulo nos próximos dias. Eles estavam acostumados a mudar de cidade por causa do trabalho e já se organizavam para mais uma transferência. “Estamos todos arrasados. Nada justifica tirar a vida de uma pessoa assim”, afirmou um parente de Rita. (Com Agência Globo)

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