A ex-estudante de Direito Érika Passarelli foi condenada a 17 anos de prisão em julgamento realizado no fórum de Itabirito, cidade da Região Central, ao ser julgada como suposta mandante do assassinato do pai, o empresário Mário José Teixeira Filho, 50 anos, que foi encontrado morto em 2.010, na margem da BR-356. O julgamento da mulher começou as 9h45 de segunda-feira (10) e terminou às 2h30 da madrugada desta terça-feira (11), quando o conselho de sentença condenou a ré e o juiz Antônio Francisco Gonçalves proferiu a sentença.
A condenada chegou a chorar depois de proferida a sentença e foi levada de volta para o presídio feminino Estevão Pinto onde já estava recolhida cumprindo prisão preventiva.
A novidade no caso é que os advogados Zanone Oliveira Júnior e Fernando Magalhães, da defesa, admitiram, na tarde de segunda, a possibilidade de recorrer, decisão que deve ser confirmada ou não ainda nesta terça. A ré foi condenada por, supostamente, ter tramado e mandado matar o pai, com suposta ajuda do seu ex-namorado
Paulo Resende de Oliveira Ferraz, então com 19 anos, e o cabo da Polícia Militar Santos das Graças Alves Ferraz, 47 anos, que são acusados no processo de serem os supostos autores materiais do assassinato e que serão julgados em data a ser definida pela Justiça. O empresário foi assassinado depois de contratar três seguros de vida com valor total de R$ 1.200 milhão, em nome da filha Érika Passarelli. Os autos do processo informam que os dois teriam tramado receber o valor dos seguros depois de simular a morte do empresário, mas uma briga entre os dois teria levado a ex-estudante a se decidir pela morte do pai, para receber, sozinha, o dinheiro.