Fazer o cão percorrer um circuito de obstáculos no menor tempo possível e com poucas faltas. Essa é a regra básica do agility, esporte canino baseado em provas hípicas. De origem inglesa, ele vem ganhando bastante espaço no Brasil. Belo Horizonte recebe amanhã a segunda etapa do campeonato mineiro dessa modalidade esportiva.

No agility, a habilidade conta mais do que a velocidade. Por isso, é bom se concentrar mais em não derrubar os obstáculos do que em correr contra o relógio.

A ordem correta do circuito é determinada pelo juiz da competição e é conhecida apenas na hora da pr[/LEAD]ova, bem como o tempo máximo em que o percurso deve ser cumprido.

Entre as barreiras estão muros, pneus e túneis. Segundo a adestradora e treinadora de agility Gabriela Santos Almeida, de 24 anos, o esporte ajuda donos e animais a alcançar e manter uma boa forma física. Também melhora o relacionamento dos dois. “Há mais entendimento e proximidade entre eles. O cão aprende a obedecer e se diverte muito durante a interação”, diz.



Dedicação


A rotina dos praticantes de agility é como a de qualquer atleta. No centro de treinamento Universicão, fundado por Gabriela no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as aulas acontecem uma vez por semana. Também há três treinos semanais de obediência e condicionamento físico com as cadelas Chelsea, de 8 anos, Cash, de 3, e Twix, de um ano e meio, todas da raça border collie, e a vira-latas Isa, de 4 anos. Além, é claro, de manter uma alimentação balanceada com ração de qualidade e vacinação em dia.
Toda a dedicação das cadelas não é apenas para agradar à dona, estudante de medicina veterinária na UFMG. Gabriela garante que elas adoram os brinquedos do circuito.

Para a treinadora, o agility começou como uma brincadeira, mas a prática ficou séria e ela já foi premiada em etapas de torneios brasileiros e em edições do campeonato internacional América e Caribe.

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