Doze pessoas foram presas e uma carga de mais de duas toneladas de maconha, além de armas e veículos foram apreendidos em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público em Belo Horizonte. A ação, batizada de operação “Marco Zero” desarticulou uma das maiores quadrilhas de Belo Horizonte, responsável pela distribuição de grandes quantidades de drogas vindas de outros estados.   Segundo a Polícia Civil, a investigação durou cerca de seis meses, resultando na primeira abordagem aos criminosos no dia 8 de maio, quando sete suspeitos foram presos em flagrante portando as duas toneladas de maconha. O carregamento vinha do Mato Grosso do Sul com destino a BH e foi interceptado na BR-262, em Florestal. Entre os presos estava o traficante Jonathan Fernando Pereira Guimarães, de 28 anos, foragido da Justiça desde 2009, contra quem havia cinco mandados de prisão em aberto.   A segunda abordagem, no dia 15 de maio, resultou na prisão de outros cinco integrantes da quadrilha, durante o cumprimento de vários mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos, em BH e na Região Metropolitana. Desta vez, a lista de presos incluiu Maurício de Souza Barbosa, de 35 anos, detentor de extensa ficha criminal e que estava foragido da Justiça desde 2008. Contra ela havia sete mandados de prisão para serem cumpridos.   Uma submetralhadora de fabricação americana, uma pistola calibre 9 mm, munições, aproximadamente 500 pinos contendo cocaína, meio tablete de cocaína, R$ 1.260,00 em dinheiro, uma motocicleta Yamaha e um Cross Fox roubado foram apreendidos pelos policiais.   A terceira ação ocorreu no dia 18 de maio, quando a equipe policial se deslocava para o estado de Goiás, na tentativa de prender um dos fornecedores da quadrilha.  Dois outros comparsas acabaram sendo presos em Uberlândia e mais 60 quilos de maconha foram apreendidos.    Parte da quadrilha e do material apreendido será apresentado nesta terça-feira pela Polícia Civil, por meio dos delegados Antônio Junio Dutra Prado e Matheus Cobucci e por um representante do Ministério Público.

Compartilhar