Estado terá mais R$ 26 milhões para combater a dengue

Do Portal HD
18/01/2013 às 20:02.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:47
 (Leonardo Morais)

(Leonardo Morais)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) anunciou, nesta sexta-feira (18), que não haverá restrição orçamentária do Governo de Minas para frear os casos de dengue, no Estado. O investimento de R$ 26 milhões no novo Plano de Contingência Estadual, aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) em dezembro do ano passado, ajudará a intensificar as ações de combate ao vetor.

Nos 17 primeiros dias de 2013, Minas notificou 6.525 casos de dengue. Mesmo com a redução de 75% dos casos notificados nos últimos três anos no Estado, o número atual chega a ser até sete vezes maior que o previsto para algumas cidades no mesmo período. Uma força-tarefa denominada “Dengue, tem que acabar! É hora de todo mundo agir” foi montada para combater o mosquito causador da doença em várias regiões do estado.

As regiões que estão em alerta são a do Triângulo Mineiro, do Vale do Aço e  Norte de Minas. Durante as ações, o Dengue-Móvel trocará pneus, pets e latas por material escolar. Até o momento, as ações já removeram cerca de 2,5 milhões de focos do mosquito.

Outra medida para minimizar o sofrimento dos pacientes com os sintomas da doença no Estado começa a ser colocada em prática nesta segunda-feira (21) com a aplicação do Teste Rápido de dengue. Em situações de elevação súbita do número de casos, ele permite, em cerca de 20 minutos, a detecção precoce dos casos, principalmente nos primeiros dias de sintomas.

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, reafirmou que esta elevação dos casos se deu em razão do forte calor e chuvas durante o mês de dezembro e janeiro e também pelo descaso das administrações públicas em muitas cidades do interior, como no Vale do Aço e Mucuri, regiões em situação de alerta.

“Além da água parada, ocorre também o rápido desenvolvimento do mosquito no período de calor. Além disso, a renovação administrativa, que chegou a 83% das prefeituras apontava para um cenário de ‘desmonte’ negativo das administrações e de fato a saúde pública foi penalizada. Há lugares onde não se faz coleta de lixo há dois meses, existe um abandono, e isso é fatal. O nosso maior problema é a questão da limpeza dos inservíveis, que são potenciais criadouros da doença. Embora não seja papel da secretaria de saúde recolher este lixo, nós já estamos trabalhando em parceria com outros órgãos do estado para resolver o problema”, explica Antônio Jorge.

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