Estudante de direito que matou médica deixa hospital e é transferido para a cadeia

Do Portal HD
25/10/2012 às 21:52.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:34
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

O estudante de direito, Welington Rodrigues Tavares, de 29 anos, acusado de matar a própria mulher, a médica Cristiani Moreira, deixou o hospital onde estava internado, no fim da tarde desta quinta-feira (25), e foi transferido para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. O acusado estava em observação no Hospital Municipal de Contagem desde o último domingo (21) quando, depois de esfaquear a mulher, tentou tirar a própria vida. Ele saiu do hospital com os punhos enfaixados e sob forte escolta policial. O inquérito sobre o assassinato deve ser concluído no fim de novembro.   O crime   Cristiani Moreira foi assassinada no domingo (21), em casa, na rua Andrômeda, no bairro Jardim Riacho das Pedras, em Contagem. Após uma briga com o companheiro, o estudante de direito Welington  Rodrigues Tavares, de 29 anos, foi esfaqueada pelo homem. O filho dela, de 12 anos, presenciou as agressões e tentou ajudar a mãe, mas foi agredido pelo padrasto com uma facada no braço. Ele ficou ferido, mas não corre risco de morrer.   A criança ainda teria tentado se esconder em um dos quartos junto com um colega durante a briga, conforme a polícia. Quando saiu do cômodo, encontrou a mãe sentada no corredor do apartamento com um corte profundo no pescoço. Já o padrasto estava com os pulsos cortados e gritava que a culpa do ocorrido era do enteado.   O garoto, mesmo abalado, conseguiu sair da residência e pedir ajuda a um vizinho e ao síndico. Quando os adultos entraram no local, encontraram o universitário no chão, com a faca em punho, tentando golpear o próprio peito. A polícia foi chamada e o suspeito levado para o hospital. A médica, que trabalhava em um posto de saúde, morreu dentro da ambulância de resgate.   O corpo da médica foi sepultado no cemitério de Ubá, na Zona da Mata, dois dias depois da tragédia.

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