11 e 12 anos

Estudantes acusados de agredir e estuprar colega com deficiência de 11 anos em BH mudam de escola

Prefeitura da capital apura o caso e garante ter acolhido crianças e familiares

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
26/09/2024 às 19:54.
Atualizado em 26/09/2024 às 22:05

Os dois alunos de 11 e 12 anos acusados de agredir e estuprar um colega com deficiência, de 11, não estão mais na escola municipal do Vale do Jatobá, no Barreiro, em Belo Horizonte. A transferência para outra unidade foi informada pelo secretário municipal de Educação, Bruno Barral, nesta quinta-feira (26). A vítima segue afastada do colégio após orientação médica. 

Segundo o secretário, medidas protetivas foram adotadas junto às três crianças, que vivem em áreas de vulnerabilidade social. "Por mais que tenham sido os agressores, eles precisam de cuidados nesse momento. Eles não pediram transferência, a gente oportunizou para eles onde eles queriam estar", disse o Barral.

Conforme o responsável pela pasta municipal, não havia histórico de agressões entre os alunos. O secretário admitiu que o caso é gravíssimo, mas "pontual". Ele disse que a situação é apurada e que os três estudantes e as famílias estão recebendo suporte da PBH.

"A prefeitura vem prestando todo o acolhimento à família da vítima, atendimento psicológico, além de reuniões com o Conselho Tutelar".

Polícia investiga denúncias 

A Polícia Civil investiga as denúncias de estupro e agressão. A vítima relatou o caso ao pai, que procurou a Polícia Militar para registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na última segunda-feira (23). A patrulha escolar da PM foi até a escola e fez fez contato com a diretora.

A educadora se reuniu com os pais dos estudantes, que, inicialmente, negaram a violência. Mas depois confirmaram. Segundo eles, o caso ocorreu durante o recreio do dia 13. Eles disseram ter levado a vítima para o banheiro e dado socos no peito, na cabeça e no rosto do menino. Na sequência praticaram a agressão sexual.

Ainda segundo o BO, um dos suspeitos informou que os atos teriam sido praticados porque a vítima "implica com ele e xinga a mãe dele". A instituição de ensino afirmou que iria notificar o Conselho Tutelar.

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