A mobilização que reuniu estudantes e trabalhadores pelo Dia Nacional de Luta por Direitos no hipercentro de Belo Horizonte exigiu paciência dos motoristas que passaram pela região central da capital nesta sexta-feira (25). Por todo o dia, houve congestionamentos nas avenidas Afonso Pena, do Contorno, Andradas, Amazonas e entre as ruas da Bahia e Caetés.
Os manifestantes se reuniran na Praça 7 para protestar contra a PEC do Teto dos Gastos, reforma da previdência, reforma dos direitos trabalhistas e violência contra a mulher. Foi o segundo dia consecutivo de protestos na região central de BH. Na última quinta-feira (24), houve confronto entre policiais e estudantes com o uso de gás de pimenta, cacetetes e detenções.
Segundo o monitoramento da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), por volta das 14h20 o tráfego foi liberado totalmente pelos manifestantes na Praça 7. Porém, de acordo com a BHTrans, o grande número de veículos na região central da cidade ainda deixa o trânsito intenso.
Segundo a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), o objetivo foi alertar a população sobre os prejuízos que serão causados pela PEC do Teto, principalmente, nas áreas da Educação, Saúde e Seguridade Social. Somente na Educação Pública, a estimativa é que o a pasta perca mais de R$ 350 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos. Durante todo o trajeto, foram distribuídos milhares de panfletos de alerta contra os efeitos da PEC.