Ex-companheiro de cela de Bola deve ser ouvido depois do intervalo

Ana Clara Otoni - Do Portal HD
20/11/2012 às 15:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:26

(Carlos Roberto/Hoje em Dia)

Por volta das 14h20, a juíza Marixa Fabiane concedeu o intervalo de uma hora de almoço. Em seguida, a expectativa é ouvir o ex-companheiro de cela de Marcos Aparecido dos Santos, Jaílson Alves Oliveira, de 42 anos. Ele teria escutado o ex-policial civil dizer que o corpo da modelo e ex-amante do goleiro Bruno foi queimado e jogado aos peixes.

Outras denúncias importantes foram feitas pelo detento. Uma delas foi a de que Bola estaria planejando matar várias pessoas envolvidas na investigação da morte e no desaparecimento da ex-amante do goleiro Bruno. O crime seria executado por traficantes do Rio de Janeiro, conforme a denúncia de Jaílson.

Além disso, as testemunhas de defesa arroladas pelos advogados do goleiro Bruno Fernandes também devem ser ouvidas. Os trabalhos do julgamento devem ser retomados às 15h20.

Quem é Jaílson?

Jaílson Alves de Oliveira cumpriu pena na mesma cela que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Ele http://www.hojeemdia.com.br/minas/testemunha-do-caso-bruno-e-recapturada-em-guanh-es-1.11912do Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão (Ceresp) em agosto deste ano, mas foi recapturado em São João Evangelista, no Vale do Rio Doce. Ele teria sido http://www.hojeemdia.com.br/minas/testemunha-do-caso-bruno-presta-depoimento-no-forum-de-contagem-1.37919 de morte várias vezes depois das declarações que fez sobre o caso Bruno.

Ele teria ouvido o detento dizer que o corpo da modelo e ex-amante do golerio Bruno foi queimado e jogado aos peixes. Jaílson fugiu quando estava perto de receber o benefício do regime semiaberto depois de ter cumprido 1/3 da pena a qual foi condenado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), que era de 10 anos. Antes de o detento ser recuperado, o advogado dele, Ângelo Carbone, acreditava que Jaílson havia sido vítima de queima de arquivo, quando a pessoa é morta por ter informações que possam comprometer suspeitos.

Outras denúncias importantes foram feitas pelo detento que dividiu cela com Bola na penitenciária Nelson Hungria, onde o ex-policial está preso há dois anos pelo assassinato e ocultação da modelo Eliza Samudio. Uma delas foi a de que Bola estaria planejando matar várias pessoas envolvidas na investigação da morte e no desaparecimento da ex-amante do goleiro Bruno. O crime seria executado por traficantes do Rio de Janeiro, conforme a denúncia de Jaílson.

Uma das pessoas que estaria na lista de Bola seria a juíza Marixa e o delegado Edson Moreira. Bola teria confessado, ao detento, que matou Eliza. Para esconder o cadáver, ele teria queimado o corpo e jogado as cinzas na lagoa do Nado, no bairro Planalto.

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