Formiga

Fábrica clandestina de suplementos alimentares interditada é fechada mais uma vez em Minas

Mais de uma tonelada de produtos foi apreendida.

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 11/02/2025 às 13:30.Atualizado em 11/02/2025 às 14:02.
Proprietários da empresa foram identificados, mas não estavam no local no momento da operação (Divulgação / PCMG)
Proprietários da empresa foram identificados, mas não estavam no local no momento da operação (Divulgação / PCMG)

Em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal de Formiga, no Centro-Oeste de Minas, a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de suplementos nutricionais e esportivos. Mais de uma tonelada de produtos foi apreendida.

A operação ocorreu na última sexta-feira (7), mas as informações só foram divulgadas nesta terça (11). A fábrica fica no bairro Água Vermelha. Segundo o delegado Emmanuel Robson Gomes, a investigação teve início após os policiais receberem uma denúncia de que um funcionário da fábrica não havia recebido os direitos trabalhistas.

"A denunciante apresentou um vídeo que mostrava funcionários manuseando matérias-primas e caixas sem qualquer controle de higiene. Diante dessas informações, acionamos a Vigilância Sanitária Municipal, que confirmou que a fábrica já havia sido interditada em julho do ano passado e não poderia estar em funcionamento", explicou Gomes.

Os policiais constataram, ainda, que o estabelecimento não possuía registro na Anvisa para a fabricação de suplementos alimentares. Foram encontradas embalagens com informações enganosas que poderiam induzir o consumidor a erro, além de produtos com validade expirada.

Também foram apreendidas etiquetas, matéria-prima, rótulos de diversas marcas, maquinários e ingredientes utilizados na fabricação dos produtos, além de diversas notas de pedidos de clientes, indicando que a empresa comercializava os produtos para estabelecimentos em Minas e outros estados, operando por meio de um site e perfis em redes sociais.

Os proprietários da empresa foram identificados, mas não estavam no local no momento da operação. Quatro funcionários do setor administrativo foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Eles não souberam fornecer informações detalhadas sobre o funcionamento da fábrica.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos, apurar os crimes contra a saúde pública e possível lavagem de dinheiro.

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