(Ricardo Bastos)
A Faculdade de Direito da Universidade de Federal de Minas Gerais (UFMG), no Centro de Belo Horizonte, irá ganhar reforço de vigilância, câmeras de segurança e fechar acessos de pessoas em partes do prédio. Essas medidas foram propostas e aceitas nesta segunda-feira (15), em uma reunião da Congregação, uma comissão formada por professores, alunos e funcionários da instituição de ensino. As medidas são uma resposta aos episódios de criminalidade dentro da Faculdade de Direito, como tráfico de drogas e violência, denunciados em várias reportagens pelo Hoje em Dia. Segundo a professora de Processo Civil e membro da Congregação, Juliana Cordeiro, as medidas serão separadas em três etapas e trata sobre a proteção e revitalização da instituição e do Território Livre José Carlos da Mata Machado, no 3º andar da faculdade. A primeira fase adotará ações imediatas, que devem estar implantadas ou em avançado estado até o início do segundo semestre deste ano. Dentro da primeira etapa estão previstas as seguintes ações: O fechamento provisório com tapumes do acesso do lado B do Território Livre, que será realizado pelos Centros Acadêmicos; A Divisão de Segurança da Faculdade de Direito elaborará um projeto de instalação de câmeras no prédio (O local só conta com alguns poucos equipamentos, na área da Diretoria); A segurança universitária será reforçada e irá atuar forma mais humanizada, com o apoio de instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade social; Os Centros Acadêmicos irão elaboração de um projeto de regulamentação de uso do espaço do Território Livre; Início de um projeto, em parceria com a Escola de Arquitetura da UFMG, para repensar o Território Livre e o seu uso. Segundo Juliana Cordeiro, a segunda etapa das medidas será iniciada no primeiro semestre de 2016. Nesta fase, será feita uma avaliação das ações adotadas no primeiro momento. “Se não estiver adequado ou satisfatório, entraremos na terceira parte, que é adotar mecanismo de controle acesso de pessoas no local, como catracas ou outro tipo de método”, afirmou a professora.