Em meio à polêmica envolvendo o transporte de passageiros por motocicletas em Belo Horizonte, a viabilidade de implantação de faixas exclusivas para motos já é analisada pela prefeitura. A informação foi dada nesta quinta-feira (23) pelo prefeito em exercício, Álvaro Damião (União). Segundo ele, o serviço de mototáxi não será suspenso na capital, conforme solicitado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais.
Cidades brasileiras como São Paulo já adotaram o modelo, chamado de Faixa Azul, com o objetivo de reduzir o número de acidentes. O trecho exclusivo é uma sinalização de segurança feita no asfalto para as motocicletas, reorganizando o espaço compartilhado com os demais automóveis.
"É fundamental avaliarmos os impactos dessa alternativa ao trânsito da cidade como um todo para que a melhoria seja efetiva. Agiremos com calma e planejamento", afirmou Álvaro Damião, em postagem nas redes sociais.
A publicação ocorreu um dia após reunião entre representantes da PBH e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, que cobra a suspensão imediata do transporte de passageiros por motocicletas pelos próximos três meses. O pedido é motivado, segundo o órgão, pela falta de regulamentação do serviço e os constantes acidentes na cidade.
Conforme Damião, o trabalho dos mototaxistas vai seguir. "O nosso entendimento é que essas pessoas precisam trabalhar e garantir seu sustento". Segundo ele, equipes da PBH irão intensificar as ações educativas e de fiscalização junto aos motociclistas para garantir a segurança de pilotos e passageiros. "A nossa prioridade é e sempre será a proteção de quem vive em BH, sobretudo, no trânsito".
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