Estelionato e outros

Falso médico que atuava na região do Barreiro é indiciado por 5 crimes

Ele conseguia cerca de R$ 40.000 mil semanalmente, atendendo de cinco a seis pacientes por dia

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 18/06/2024 às 14:04.Atualizado em 18/06/2024 às 14:07.

Um fisioterapeuta de 37 anos foi preso durante operação da Polícia Civil realizada no início deste mês sob suspeitas graves, incluindo exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica, estelionato, emissão de atestado falso. A Polícia Civil de Minas revelou que o investigado, é proprietário de uma clínica no Barreiro de Baixo, foi detido após ser flagrado praticando atividades ilegais.

De acordo com a delegada Gislaine Rios, a investigação teve início após relatos de vítimas que sofreram sequelas de procedimentos realizados pelo fisioterapeuta, que se fazia passar por médico. Foi descoberto que ele utilizava registros falsificados de Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), incluindo de profissionais falecidos, para prescrever medicamentos controlados e realizar tratamentos não autorizados.

Segundo a delegada, concluiram que ele atuava a mais de oito anos sem especialização adequada e nos últimos três anos se passando por médico, ele conseguia cerca de R$ 40 mil semanalmente, atendendo de cinco a seis pacientes por dia. As investigações revelaram que suas práticas resultaram em lesões não apenas no Barreiro, mas também em Contagem e regiões póximass.

"O fisioterapeuta foi indiciado pelos crimes de exercício ilegal da medicina, estelionato, falsidade ideológica, emissão de atestado falso e exposição a perigo à saúde e à vida de terceiros. Cada um desses delitos possui penas específicas e acreditamos que ele pode pegar cinco anos de prisão em média" afirmou Gislaine.

Ainda segundo a delegada, disse que Bruno afirmou ser fisioterapeuta, que tem especialização para trabalhar, que seus procedimentos são autorizados pelo conselho regional de fisioteparia e que os problemas dos pacientes foram reações proprias de cada um. Bruno afimou também que nunca se passou por médico.

A Polícia Civil concluiu que ele operava sozinho, controlando todas as atividades da clínica que fundou, desde contratações até aquisição de medicamentos e realização de procedimentos médicos ilegais. Apesar de se apresentar como uma clínica multidisciplinar, suas parcerias com outros profissionais não incluíam conhecimento ou participação nas atividades fraudulentas.

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