Fantasmas, lendas e bares são parte da história da área central de BH; conheça fatos curiosos

Anderson Rocha
17/07/2019 às 06:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:31
 (Breno Pataro/PBH/Divulgação)

(Breno Pataro/PBH/Divulgação)

Atrair a população para o Centro de Belo Horizonte, com o intuito de gerar novas experiências, é o que pretende a Virada Cultural, programada para durar 24 horas, das 19h deste sábado (20) às 19h do domingo (21).

As mais de 400 atrações permitirão descobrir, de maneira inédita para muitos, ambientes ainda não explorados, com performances de música, teatro e dança, gastronomia e muito mais.

Para te ajudar nessa descoberta, juntamos algumas das curiosidades que guarda a área central da capital mineira. Assim, você poderá, mais que visitar os ambientes, conhecer as histórias deles.

Maria Papuda

Se você tem medo de espíritos, faça outro caminho e evite passar no cruzamento da rua da Bahia com avenida Afonso Pena, próximo ao saudoso Othon Palace. É por ali que perambula uma das lendas mais folclóricas da cidade: o fantasma da Maria Papuda. Segundo consta, a mulher, que tinha bócio (aumento do volume da glândula tireoide), foi expulsa do casebre onde morava para a construção da capital e seu espírito, revoltado, vaga pelo Centro até hoje.

Parque Municipal

O Parque Municipal Américo Renné Giannetti é uma das estruturas fundamentais da arquitetura belo-horizontina. São mais de 182 mil m² de vegetação e espaço aberto, com cerca de 280 espécies de árvores diferentes. O mais curioso é que o espaço, que era muito maior e acabou perdendo tamanho para a especulação imobiliária, foi inaugurado em setembro de 1897, alguns meses antes da fundação da própria capital, em 12 de dezembro.

Capital dos bares

Que BH é considerada a capital dos bares, todos já sabem. O que você provavelmente não sabia é mais de 700 bares "habitam" o Centro da cidade. De acordo com o IBGE, há quase 350 butecos por km² na região central. Os recordistas são as avenidas do Contorno, com 118; a Amazonas, com 108; a Augusto de Lima, com 77; e a rua da Bahia, com 68.

Vida longa à democracia

Geralmente está na correria quem passa pela praça Rio Branco, marco zero da avenida Afonso Pena e local onde está a rodoviária da capital. No entanto, se você desacelerar o olhar, irá perceber uma obra de arte que exalta a liberdade e a democracia no Brasil. O monumento de 21 metros, "Liberdade em Equilíbrio", da artista plástica Mary Vieira, foi instalado na praça em 1982 para comemorar e marcar a redemocratização do país, que vinha acontecendo desde o início daquela década. Vida longa à obra e à democracia.

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