Um fatiador de frios industrial avaliado em R$ 128 mil que havia sido furtado em Governador Valadares foi recuperado e o suspeito, preso. De acordo com as investigações, o equipamento havia sido adquirido de forma fraudulenta de uma empresa com sede em Guarulhos (SP) tendo como suposto comprador uma distribuidora de laticínios sediada no Rio de Janeiro.

Durante investigações sobre crimes contra o patrimônio ocorridos na cidade, a equipe da Polícia Civil de Minas que apura furtos e roubos passou a monitorar o suspeito e obteve informações de outras práticas criminosas envolvendo o homem, como estelionato e receptação. Entre os delitos investigados está o "golpe da arara", no qual o suspeito utilizava o nome de uma empresa, de forma irregular, para obter cargas de produtos alimentícios, sobretudo laticínios, revendendo-os no atacado e no varejo.

A prisão do homem, de 47 anos, ocorreu na terça-feira (2) e divulgada nesta quinta (4) pela Polícia Civil. As investigações apontaram que a máquina apreendida teria como finalidade o corte imediato de produtos alimentícios provenientes de estelionato, crime investigado em outro procedimento policial.

Investigação integrada

Por meio de monitoramento e troca de informações com a equipe da PCBA, policiais civis de Minas apuraram que o suspeito estava deslocando-se com o equipamento das cidades mineiras de Timóteo para Governador Valadares, ambas no Vale do Rio Doce.

De acordo com as apurações, o suspeito pretendia levar o equipamento para a cidade de Alcobaça, na Bahia, local onde o investigado tem uma empresa de revenda de produtos alimentícios.

Assim, no dia último dia 2, quando o suspeito chegou a Governador Valadares, a equipe policial deslocou-se até onde ele estava e efetuou a prisão em flagrante pelo crime de recepção. Ele confessou a prática criminosa e disse que não possuía nota fiscal do produto. Além do fatiador, os policiais apreenderam o veículo utilizado para o transporte do equipamento e um celular.

O homem foi conduzido à Delegacia de Plantão e autuado em flagrante pelo crime de receptação qualificada por adquirir, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime.

As investigações continuam a fim de apurar mais crimes contra o patrimônio envolvendo o suspeito, identificar demais envolvidos e recuperar outros produtos adquiridos ilicitamente.

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