Feirantes da Afonso Pena pedem pipimóvel e palco para desfiles

Elemara Duarte - Do Hoje em Dia
02/12/2012 às 17:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:59

(Flávio Tavares)

A Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena poderá ter mais banheiros em containers. O membro da Comissão Paritária da Feira, Jorge Simbera, é quem anuncia sobre a negociação disso entre os feirantes e a Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo ele, isso poderá trazer mais conforto aos visitantes.
 
Outra demanda dos feirantes é a instalação de um palco para apresentações no espaço ocioso da feira, na esquina das avenidas Afonso Pena e Álvares Cabral. Shows e desfiles de moda com os produtos de vestuário da feira poderiam entrar na programação.
 
"Está no nosso plano de recuperação da feira", diz. No projeto que está resumido em um folheto apresentado por Simbera, a expansão dos sanitários prevê a locação de três containers como "pipimóvel", ou mesmo, o "pipimóvel tradicional" na mesma quantidade.

Outra opção é a instalação de mais 16 sanitários químicos. "O posicionamento dos containers ou pipimóveis seria feito na esquina de avenida Augusto de Lima com rua Goiás.

13º salário atraiu 80 mil visitantes neste domingo
 
Os expositores da Feira de Artesanato da avenida Afonso Pena vão torcer para não chover nos próximos fins de semana, para que as vendas continuem a aumentar. Neste domingo (2), estima-se que cerca de 80 mil pessoas visitaram a feira, o que provocou aumento de até 40% nas vendas. Boa parte dessas pessoas vieram munidas com a primeira parcela do 13º salário.
 
Por causa da grande demanda, alguns feirantes conseguiram esgotar o estoque de mercadorias antes das 11 horas. Quem conhece o movimento da feira sabe que quem chega mais cedo, especialmente nesta época, tem maior variedade de compra.
 
O número de frequentadores é o dobro de um domingo fora de período natalino. Roupas para o verão e de festa, decoração, e claro, água de côco e cerveja pra espantar o calor e encarar a caminhada estão no topo da lista de produtos mais procurados.
 
Representantes dos feirantes dizem que a venda nesta época já apresenta crescimento de até 30% em relação ao ano passado. "Em 2011, coincidiu de chover muito nos domingos. Além disso, neste ano não temos tantas promoções de eletrônicos das lojas para competir com a gente", aponta o membro da Comissão Paritária da Feira Jorge Simbera.
 
"Às 7 horas, já havia cliente me esperando aqui na barraca. Não dou conta de produzir mais roupas, pois se trouxesse, venderia tudo", observa a feirante Dora Lúcia. Ela vende vestidos de festa para crianças feitos em confecção própria. Como não tinha mais produtos, pegou a mercadoria de uma colega, levou para sua barraca e a ajudou a vender. "É por companheirismo mesmo", garante.
 
Na feira, vestidos de festas para crianças até 8 anos têm preços que variam entre R$ 30 e R$ 100. Dora Lúcia diz que a maior parte das vendas é feita no cartão. Na feira, quase todos os comerciantes têm as "maquininhas" sem fio de débito ou crédito.
 
Outro interesse dos clientes são os produtos de decoração. Na barraca da artesã Alicia Lagazeta, guirlandas e móbiles de tecido são os mais procurados. A novidade deste ano são as corujinhas estilizadas como Mamãe Noel, para pendurar. A unidade sai a partir de R$ 12. "O movimento hoje (2) cresceu uns 30% em relação a domingo passado", estima a artesã.
 
"O dinheiro do 13º foi embora", confirma a auxiliar financeiro Jacqueline Sales, enquanto carrega uma imensa sacola com almofadas novas para o novo sofá. "O presente de Natal é para a minha casa. Venho aqui na feira por que optamos pela qualidade", observa.
 
Entre as roupas para o verão, destaque para as camisetas em cetim ou renda e os shorts em tecido de algodão com estampas variadas. Preços entre R$ 15 e R$ 20.
 

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