Festival: sabarenses e turistas se curvam aos pés da jabuticaba

Michelle Maia - Do Hoje em Dia
01/12/2012 às 07:58.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:58
 (FREDERICO HAIKAL )

(FREDERICO HAIKAL )

O fim de semana será uma boa oportunidade para conhecer Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e provar delícias à base de jabuticaba. Até amanhã, o festival da fruta vai apresentar ao público um cardápio preparado por quitandeiras empenhadas em demonstrar toda a versatilidade das “pretinhas”.

Língua ao molho agridoce, arroz e carnes, além de doces e bebidas, são as atrações da festa. Este ano, o evento será realizado junto à Feira de Negócios do Artesanato.
O festival contará com 31 expositores de derivados da fruta, 35 estandes de artesanato, praça de alimentação com gastronomia típica e barracas de jabuticaba fresca.
 

Mais conforto
 
Na 26ª edição, o festival vai ocupar 2 mil metros de área coberta, para garantir o conforto dos visitantes faça chuva ou sol. Segundo o secretário de Turismo de Sabará e produtor do evento, André Alves, 13 mil pessoas são esperadas nos três dias da festa, que começou ontem. O público estimado é 20% maior que o do ano passado. “Os visitantes vão se surpreender com a diversidade de produtos”, avisa.
 

Mistura de sabores
 
Entre as novidades, está uma área voltada para a gastronomia japonesa, mas com o principal ingrediente do evento, é claro. “Um misto de culinária internacional com toque sabarense”, resume Alves.

Presidente da Associação dos Produtores e Derivados da Jabuticaba de Sabará, Déa Ramalho Evangelista participa da festa há 10 anos. “Faço geleia, licor, vinho, bombom e ketchup, tudo com jabuticaba. Os produtos sempre esgotam. Este ano, vou inovar com um canudinho recheado de doce feito da casca da jabuticaba”, antecipa.


Tradição e Turismo

O festival ajuda a consolidar o nome da cidade histórica no mercado turístico, já que muitas pessoas aproveitam o evento para conhecer a “terra da jabuticaba”.

O município, a 20 quilômetros de BH, é uma das mais importantes referências do barroco mineiro e tem igrejas e monumentos da chamada “época do ouro”. “O festival é muito importante para a divulgação da cidade. O turista será apresentado ao artesanato típico e poderá conhecer, por exemplo, a palma barroca e a renda turca de bicos, que só são feitas aqui”, diz o secretário Alves.
 

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