(Reprodução / Redes Sociais)
A filha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas para Caratinga, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, informou, nesta quarta-feira (17), que irá processar a Cemig. O avião que estavam o pai da jovem, a artista, o tio dela, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor, Henrique Bahia, e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana, bateu em uma torre de distribuição de energia da companhia.
Em suas redes sociais, a modelo de 19 anos disse que se os cabos da torre estivessem corretamente sinalizados “tudo poderia ter sido diferente”. E ainda afirmou que o processo pode ajudar a evitar outras tragédias. “Isso vai ser importante agora, principalmente, para proteger a vida de outras pessoas, caso haja uma emergência”.
De acordo com as investigações preliminares, o avião em que estavam as cinco vítimas colidiu com fios de alta tensão da Cemig. A perícia encontrou um cabo enrolado na turbina da aeronave, que se desprendeu durante a queda.
A companhia energética informou que a Linha de Distribuição atingida pelo bimotor está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga. E que seu posicionamento está de acordo com os termos e Portaria Específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro. Ainda de acordo com a Cemig, a sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido.
O acidente ainda está sendo investigado. Geraldo Medeiros Júnior, tinha 56 anos e morava no Distrito Federal. Ele deixou três filhos.Divulgação / Cemig / N/ALinha de distribuição da Cemig está fora do zona de proteção do aeroporto de Caratinga
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