(Lucas Prates)
A fisioterapia pode melhorar a qualidade de vida e aliviar dores e sintomas que afligem os animais idosos. A prática utiliza recursos e métodos não invasivos de tratamento, segundo a fisioterapeuta veterinária Daniela Fonseca. Uma das doenças que pode ser controlada é a atrofia muscular, causada pelo enfraquecimento dos músculos, decorrente da diminuição das atividades físicas e dos níveis do hormônio de crescimento, normal nessa fase da vida. Em idosos atrofiados, são usadas técnicas como a hidroterapia, caminhadas com guia e em aclives e declives, exercícios de sentar e levantar, entre outras. “Em animais com quadros mais graves de fragilidade muscular, a estimulação elétrica é mais eficiente na recuperação”. Consequências A velhice também compromete os sistemas respiratório, cardiovascular e neurológico. Entre as consequências, estão a diminuição da capacidade pulmonar, do número de neurônios e da oxigenação cerebral. “Essa última promove diversas alterações de comportamento, como queda na atividade social e dificuldade em obedecer a comandos”, diz Daniela. Bonitinho, de 15 anos, faz exercícios físicos para melhorar a paralisia nas patas traseiras e a atrofia muscular. Ele também tem artrose, um dos problemas que mais atingem cães idosos.