Um homem que estava foragido há cerca de 20 anos, acusado de homicídio qualificado e outros crimes em Minas, foi preso nesta quarta-feira (3) no interior de Alagoas. Agora sob custódia, ele possuía mandado de prisão em aberto, acusado de ser o autor homicídio qualificado, praticado em 2004, em Monte Azul, região Norte de Minas.

A pena para o crime pode chegar a trinta anos de reclusão. Também já havia sido condenado a 14 anos de reclusão por roubo qualificado em Nanuque, também no Norte de Minas, e possui ainda uma condenação pela Justiça Militar.  

Além disso, o homem, que à época do crime era considerado “temido pistoleiro” em várias regiões de Minas, possui extensa ficha criminal, com registros de homicídios tentados e consumados, roubos qualificados, lesões corporais, ameaça e rapto, entre outros delitos. Para se manter impune, em Piranhas, ele se apresentava com nome e documentação falsos, sendo inclusive eleito suplente de vereador nas eleições municipais de 2020.

A prisão foi deflagerada durante a sexta fase da operação Beholders, instituída pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros com o objetivo de localizar e prender foragidos da Justiça mineira escondidos neste ou em outros estados da Federação.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas, por meio do Gaeco de Montes Claros, pela Polícia Militar de Minas e pelo Gaeco de Alagoas, em apoio à Promotoria de Justiça de Monte Azul, município do Norte de Minas.

Após trabalho de inteligência com técnicas de investigação avançadas, a equipe do Gaeco de Montes Claros deslocou-se até a cidade de Piranhas, em Alagoas, e, em apoio à Polícia Militar daquele estado, foi possível localizar e prender o foragido. Segundo o Gaeco de Montes Claros, o sucesso da operação deve-se ao trabalho realizado pela Polícia Miltiar mineira, por meio do GCOC-R11, assim como ao apoio prestado pela Unidade de Inteligência Policial da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros.

Agora, o MPMG solicitará o recambiamento do preso para que responda pelos delitos objeto de ação penal perante a Justiça mineira, bem como oficiará os órgãos de persecução penal alagoanos para apuração da utilização de documentos falsos promovida pelo foragido.

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