Uma força-tarefa foi montada para combater as chamas que atingem e devastam a Serra da Moeda e o Instituto Inhotim desde o início desta semana. Nesta quinta-feira (18), militares do Corpo de Bombeiros e brigadistas estão empenhados para controlar as chamas e trabalhando no rescaldo.   No maior museu a céu aberto do mundo, o fogo teve início na tarde de segunda-feira (15) e só foi controlado hoje cedo. No quarto dia de combate ao incêndio, o Corpo de Bombeiros sobrevoou a área com aeronave que transporta água. Além disso, uma equipe da corporação continua em terra auxiliando os 20 brigadistas que atuam no rescaldo e em um foco de incêndio que permanece no Instituto.   Conforme a assessoria do museu, o local é de difícil acesso e ainda há muita fumaça. Sabe-se que área queimada fica dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Contudo, o incêndio não atingiu a área de visitação do museu, que está funcionando normalmente. O Corpo de Bombeiros informou que permancerá no local até o fim das ações.   Na Serra da Moeda, 22 militares dos bombeiros e dois helicópteros estão empenhados para controlar o incêndio que começou na terça-feira (16). Dois focos foram registrados nesta manhã, um no Corrégo da Alma e outro próximo a Brumadinho. Os militares foram divididos em duas equipes para realização do combate ao fogo.   Na quarta-feira (17), cinco homens foram detidos suspeitos de ter provocado o incêndio na Serra da Moeda. A Polícia Civil informou que eles foram contratados por um hotel da região para fazer a limpeza da área. Como não tinha autorização para a queimada, foram conduzidos até a Delegacia de Belo Vale, região Central de Minas. Como não foram pegos em flagrante, a prisão não foi efetuada.    Os bombeiros ainda não têm a estimativa das áreas queimadas nas duas ocorrências. 

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