Pelo menos dez viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal estão de prontidão na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Um ato antidemocrático foi convocado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para 18h no local. No momento, um pequeno grupo de pessoas, algumas com camisa verde e amarela, está no local. Não há sinais de protesto. 

O entorno do cartão-postal não tem grades nem barreiras físicas para isolamento. A movimentação de pedestres e turistas é tímida. Uma viatura da PM realizava rondas a todo momento. Agentes de segurança relataram ao Hoje em Dia que irão permanecer até "segunda ordem".

O reforço na segurança atende a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A ordem é coibir eventuais manifestações antidemocráticas, com invasões e depredações de prédios públicos e bloqueio de rodovias e vias públicas.

A Guarda Municipal já havia anunciado que iria reforçar a segurança em todos os equipamentos públicos da capital para evitar qualquer ataque às repartições. O órgão vai agir de forma integrada com a Polícia Militar. Já a corporação não dá detalhes estratégicos sobre as ações.

No hipercentro da cidade, a patrulha também foi reforçada. A cavalaria da PM foi feita vista em trechos da avenida Amazonas.  

Decisão de Moraes
Alexandre de Moraes cobrou que as autoridades prendam em flagrante quem não cumprir com as determinações. As autoridades devem identificar os veículos usados nos atos e seus donos, além de bloquear o uso. Conforme a decisão, está prevista multa de R$ 20 mil às pessoas e R$ 100 mil às empresas que descumprirem a ordem. 

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