FOTOS: 10ª edição Cura termina em BH com obra incompleta; chuva atrasa pintura de prédio
Último dia do Circuito Urbano de Arte que coloriu o hipercentro da capital foi no domingo (3); intervenção será concluída no início da semana que vem
A 10ª edição do Cura - Circuito Urbano de Arte - se encerrou neste domingo (3), mas com uma obra incompleta. As chuvas que caíram em Belo Horizonte nos últimos dias atrasaram o início da pintura de um prédio, que será finalizada até o fim da semana.
De acordo com a organização, a pintura da maior empena tem previsão de ser entregue até a próxima segunda-feira (11), feita pela artista Clara Valente no Edifício Claro, na Rua Espírito Santo, 1.000.
Com 1.928 m², a obra de Valente está sendo realizada na lateral do prédio da sede da operadora Claro na capital mineira (Rua Espírito Santo, no Centro), e terá como tema a “conexão entre a cidade e a natureza e entre o homem com o mundo”. A pintura sugere a comunhão entre os quatro elementos – terra, fogo, ar e água – e faz um paradoxo com a cidade.
A artista anfitriã recebeu a artista indígena Liça Pataxoop, educadora e liderança da aldeia Muã Mimatxi, em Itapecerica (MG) e Bahati Simoens, artista nascida no Burundi, com descendência congolesa e belga e hoje radicada na África do Sul. O trabalho de Pataxoop pode ser visto no Edifício Lebron, na praça Raul Soares, região central de BH. Já Simoens trabalhou no Edifício D'ávila, na rua dos Guaranis, também no Centro da capital.
A edição deste ano do Cura teve como proposta direcionar o olhar para as comunidades e sua produção cultural. O circuito transformou a Praça Raul Soares em um espaço de arte, encontro e troca.
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