Fuad Noman (PSD) em café da manhã com vereadores eleitos para a legislatura 2025-2028 (Fernando Michel/ Hoje em Dia)
Com um novo mandato garantido, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), prometeu aos vereadores da próxima legislatura não interferir na eleição da mesa diretora da Câmara. A promessa de neutralidade foi feita ontem, durante café com 36 dos 41 parlamentares eleitos. No encontro, Fuad falou em respeito mútuo e cooperação entre os poderes.
“Deve ser uma relação republicana, com independência dos poderes e com compromisso com a cidade de Belo Horizonte”, pontuou o prefeito. “Pelo que eu vi, todos que falaram tem o mesmo objetivo, de trabalhar para a cidade. A cidade elegeu 41 vereadores, um prefeito e um vice, para trabalhar para eles. É isso que espero que vamos fazer”, acrescentou.
A atual gestão de Fuad foi marcada por embates com o presidente do Legislativo, Gabriel Azevedo, que foi adversário do prefeito na corrida pela PBH. Quando Gabriel assumiu o comando Câmara, por apenas um voto de diferença, o Executivo apoiava o então vereador Claudiney Dulim (Avante). Na época, Gabriel já demonstrava interesse de disputar a prefeitura. Prefeito chegou a ser ameaçado de impeachment e a gestão dele foi alvo dede cinco comissões parlamentares de inquérito (CPIs) na Câmara e o prefeito chegou a ser ameaçado de impeachment.
“Eu não vou interferir na eleição da Câmara. A Câmara tem 41 vereadores e eles são responsáveis pela eleição. Quem eles elegerem eu baterei palma”, afirmou.
Nova eleição na Câmara
O atual vice-presidente da Câmara de BH, Juliano Lopes (Podemos) já soma o apoio de 21 outros vereadores, além de contar com a mobilização do secretário chefe da Casa Civil, Marcelo Aro. Questionado se iria indicar Bruno Miranda (PDT) para a disputa, Fuad insistiu que não irá interferir no pleito. “Eu não indico ninguém, se ele quiser se lançar. Se a esquerda quiser lançar mais um candidato, a decisão é deles”.
Ida a Brasília
Fuad disse que vai à Brasília nesta semana resolver “grandes problemas” de Belo Horizonte, como o Anel Rodoviário e “definitivamente a questão do Aeroporto Carlos Prates”.
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