Funcionária pública de Poços de Caldas foi morta em troca R$ 50 mil e imóvel

Gabriela Sales - Hoje em Dia
11/03/2014 às 18:22.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:34
 (Reprodução/PoçosJá)

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Ambição. Esse foi um dos motivos que resultaram na morte da funcionária pública Andrea Araújo de Almeida, em janeiro deste ano, em Poços de Caldas, no Sul de Minas. O crime foi encomendado pelo ex-companheiro da vítima, o empresário João Batista dos Reis. Um traficante de Poços de Caldas foi quem providenciou os pistoleiros para executar o crime.    Segundo o delegado chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp) de Belo Horizonte, Wanderson Gomes da Silva, o fim do relacionamento entre a vítima e o empresário gerou uma disputa financeira que resultou em morte. “Após o fim do relacionamento, a vítima havia entrado com um pedido de pensão no valor de R$ 10 mil e uma indenização de R$ 5 milhões por ter passado parte da vida com ele”, explicou o delegado.     A vítima, conforme as investigações da Polícia Civil, teve um relacionamento de 12 anos com o empresário e desde o ano passado haviam se separado e acionado a Vara de Família para a realização da separação.    Revoltado com a atitude da ex-companheira, João desembolsou R$ 50 mil e um imóvel pela vida de Andrea. O traficante Edmilson Martins de Souza, o "Paulista", foi quem contratou os dois pistoleiros da Bahia, que executaram o serviço. “A investigação começou com uma suspeita de sequestro depois que a irmã da vítima escutou toda a ação dos criminosos pelo telefone”, contou o delegado.    Luciano Monteiro Santos, o "Galego", de 38 anos e Márcio da Silva Santos, de 28 anos, confessaram que foram contratados para matar a funcionária pública. Ainda de acordo com a polícia, Márcio foi quem deu o único tiro na cabeça da vítima. A dupla foi presa na cidade de Cândido Sales, na região Centro-Sul da Bahia. “Graças ao apoio da Polícia Civil de Bahia conseguimos localizar os executores”, salientou o delegado.    Segundo a Polícia Civil, o grupo será indiciado por homicídio triplamente qualificado, quando não há chance de defesa da vítima e sequestro. Somados as penas podem chegar a 30 anos de prisão. Os suspeitos estão detidos no Presídio em Poços de Caldas. 

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