Um instrutor e cinco funcionários da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Minas por suposto envolvimento em um esquema de fraudes em exames de legislação de trânsito em Belo Horizonte.
De acordo com informações passadas pela Polícia Civil nesta quarta-feira (3), o esquema envolve duas autoescolas da região de Venda Nova e beneficiou cerca de 30 alunos.
O valor cobrado pelo grupo variava entre R$ 2 e R$ 3 mil. Segundo os investigadores, o valor obtido no esquema era divido entre os envolvidos. O instrutor investigado intermediava o contato dos alunos com os profissionais do UAI para serem aprovados no exame de legislação, que é exigido pelo Detran-MG na hora do candidato avançar para as aulas práticas na rua.
O instrutor fazia a marcação no UAI Venda Nova e, lá, apontava quais alunos seriam beneficiados. Na hora da prova, feita online, o funcionário da UAI usava uma caneta para apontar a resposta correta ao aluno que pagou propina - e era aprovado no exame. Os candidatos que pagaram o valor devem responder por corrupção ativa.
As investigações ainda estão em andamento para apurar outras pessoas já haviam sido beneficiadas pelo esquema.