Um furto de baterias em uma subestação da Oi foi descoberto e dois comerciantes presos nesta sexta-feira (14), no bairro Bonfim, na região Noroeste de Belo Horizonte. Os dois detidos são donos de lojas de baterias e um é suspeito de ter vendindo o produto oriundo da prática criminosa para o outro.

 

De acordo com a Polícia Militar, o furto das baterias causou transtorno para aproximadamente  cinco mil terminais assinantes, que ficaram sem telefonia fixa. 

 

Segundo os militares do 34º Batalhão, o furto só foi percebido devido ao fato dos ladrões também terem furtado cabos de energia e, assim, causado queda de energia na subestação durante a madrugada desta sexta.

 

Ao todo, um funcionário da empresa de telefonia constatou que 28 baterias e pele menos 70 metros de cabos energia foram levados pelos criminosos.

 

Com o crime, integrantes da segurança da Oi localizaram 98 baterias de origem duvidosa na loja de um dos presos, Nelson Capel Donha, de 64 anos. Sendo que, dessas 98 baterias, 27 baterias tinham o selo da empresa.

 

Ao ser questionado sobre a origem das 98 baterias, o idoso alegou que comprou 65 do outro detido, Ademar Cislaghi, de 45 anos. Já sobre o restante das baterias, o idoso assumiu que não tinha as notas fiscais referentes à mercadoria. 

 

Durante depoimento, o segundo comerciante preso  confirmou que havia vendido 65 baterias para Nelson pelo valor de R$ 4.875,00, sendo 51 baterias do tipo utilizadas em telecomunicações e 14 de caminhões. Porém, o empresário disse para os policiais que todas as baterias vendidas são usadas e foram compradas de um homem chamado Teles, que não foi localizado. O comerciante ainda apresentou nota fiscal de 192 baterias no valor de RS 9.600. No entanto, os militares desconfiaram da procedência do documentos fiscal, emitido no nome de uma mulher, e encaminharam Nelson e Ademar para a Delegacia de Polícia Civil Noroeste.