Goleiro Bruno presta depoimento sobre morte de outra mulher

Do Portal HD
06/11/2012 às 10:31.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:55

(Lucas Prates/Arquivo)

O goleiro Bruno Fernandes presta depoimento, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (6), sobre inquérito que investiga a morte da babá Graziele Beatriz Leal de Souza. O homicídio ocorreu em janeiro de 2011, no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. 

A polícia investiga a ligação de Bruno com Graziele, uma vez que ela tomava conta do filho do goleiro com Eliza Samudio, na época do desaparecimento da ex-modelo. Uma das linhas de investigação é de que a vítma, na época com 34 anos, tenha sido morta por engano. O alvo, na verdade, seria sua irmã, Geila Leal, que tinha envolvimento com o  tráfico de drogas. 

Outra hipótese é que mulher, que ainda namorava um dos jogadores do time 100%, que o goleiro financiava em Ribeirão das Neves, tenha sido morta como queima de arquivo, pois ela sabia detalhes da vida pessoal de Bruno.

Em outubro deste ano, a polícia prendeu dois suspeitos de participação na morte da babá. Graziele foi morta na porta de casa com vários tiros. O cadeirante Cláudio Marcos Maciel é apontado como o mandante do crime. Daniel Lourenço Maciel da Silva e Wellington Reginaldo de Jesus foram os responsáveis pela execução. Outro envolvido continua sendo procurado.

Macarrão processa advogado de Bruno 

A defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, entrou com uma ação pedindo R$ 1 milhão de indenização por danos morais ao advogado do ex-goleiro Bruno, Rui Pimenta, devio a afirmações do defensor de que ele seria homossexual e que teria um caso com o goleiro. 

Como provas, inclusas no processo, estão publicações da revista Veja, de julho deste ano, incluindo uma carta de Bruno ao amigo Macarrão, onde Rui Pimenta afirma que os dois tinham um relacionamento amoroso. 

Na época, o defensor de Macarrão, o advogado Leonardo Cristiano Diniz, entrou com a ação pedindo explicações sobre as declarações. Agora, ele pede, além da retratação, uma indenização milionária.

Conforme o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) a ação foi distribuída por sorteio e correrá na 1ª Vara Cível de Belo Horizonte. Ao receber o processo, a Justiça pediu ao advogado que providencie, em 10 dias, os comprovantes de rendimentos de Macarrão. Segundo o TJ, o objetivo é propiciar à juíza Soraya Lauar "uma melhor e abalizada análise" do pedido.

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