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Governo estuda parcerias para ampliar o Samu

Gabriela Sales - Hoje em Dia
Publicado em 31/05/2015 às 09:16.Atualizado em 17/11/2021 às 00:17.
Ampliar e tornar mais eficaz o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é a aposta da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para a cobertura do setor em Minas Gerais. A ideia, de acordo com o secretário Fausto Pereira dos Santos, é regionalizar esse tipo de atendimento, assim como na rede pública hospitalar.
 
Atualmente, o serviço móvel está disponível em 192 regionais no Estado, com cinco centrais de regulação. Dados da SES mostram que o atendimento já abrange 55% dos municípios.
 
Mesmo tendo disponível uma central que atenderia todas as cidades, pequenas unidades móveis auxiliariam no deslocamento de pacientes até unidades de saúde. Casos de alta complexidade devem ser administrados pelas grandes centrais de urgência e emergência.
 
“Estamos trabalhando com a mudança da estratégia de consecução do Samu, principalmente do Macrocentro, que anteriormente havia um projeto de atingir os 104 municípios ao mesmo tempo. Nós estamos com a estratégia de pulverizar um pouco esse atendimento e alcançar o maior número de mineiros no espaço mais curto. A ideia é usar essa estratégia em outros Samus do Estado para ativá-los mais rapidamente”, explica Fausto, entrevistado desta segunda no Página Dois.
 
O secretário afirma que, mesmo com a criação de centrais móveis de urgência e emergência, a pasta irá priorizar o serviço também em cidades menores.
 
“Nós não vamos abrir mão do grande Samu que atenda um conjunto muito maior de municípios, mas achamos que para o serviço funcionar, nós podemos ter unidades menores, em que o Estado ajude os consórcios e os municípios a ativá-los para que possamos estender mais rapidamente a prestação do serviço”.
 
Convênios
 
Uma das alternativas defendidas pela secretaria para viabilizar a expansão do Samu é a criação de parcerias. “Os consórcios são parceiros importantes nessa discussão. Nós já temos grupos de trabalho com o consórcio da Macrocentro, grupos de trabalho com o consórcio Leste, para que possamos ainda este ano ativar esse conjunto de unidades móveis de urgência”.
 
Entre 2010 e 2014, o governo firmou 4.500 convênios com os municípios e prestadores de serviços para a aquisição de veículos, reformas em unidades de saúde, equipamento e material. O valor total desses convênios era de R$ 1,1 bilhão. 
 
A expectativa do Estado é a de ampliar a cobertura do atendimento de urgência e emergência móvel para mais de 80% da população.
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