O governo de Minas Gerais negou, na tarde deste domingo (1º), a existência de uma ameaça de invasão ao Palácio da Liberdade, sede simbólica do governo do Estado, que teria fechado o prédio pela manhã.
Por meio da assessoria de imprensa, o governo informou que os portões foram cerrados durante a apresentação do Festival Internacional de Corais, mas que, em seguida, foram reabertos ao público.
Questionada pela reportagem do Hoje em Dia sobre a razão da apresentação artística ter ocorrido com os portões fechados, a assessoria não soube justificar. De acordo com o curador do Palácio da Liberdade Bruno Mitre, o público precisou assistir a parte do espetáculo do lado de fora do Palácio – sob sol forte e em pé.
Anteriormente, a previsão era de que o evento, que faz tributo ao cantor e compositor Chico Buarque, ocorresse na área dos jardins do prédio, onde estavam os músicos, segundo o curador.
Sob protesto do público, por volta das 11 horas da manhã, a entrada dos populares ao Palácio da Liberdade foi liberada. Ninguém soube informar quem eram os manifestantes e nem mesmo a pauta de reivindicações deles.
O Palácio da Liberdade
O prédio, que foi inaugurado em 1897, passou recentemente por uma restauração e foi reaberto no dia 4 de agosto. O Palácio foi residência e local de trabalho de dezenas de políticos e, por isso, a exposição permanente "Palácio da Liberdade - Memórias e Histórias" relembra a história dos 16 ex-governadores de Minas Gerais.