Sem Acordo

Greve dos professores particulares de Minas pode parar na Justiça, segundo sindicado das escolas

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
Publicado em 07/06/2022 às 18:52.Atualizado em 07/06/2022 às 19:28.

Representantes das escolas e dos professores da rede particular de ensino de Minas Gerais tiveram nova rodada de conversas nesta terça-feira (7). Em pauta, a greve dos profissionais da Educação, que entrou no segundo dia e pode se arrastar para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), segundo avaliação do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep).

"Esse processo é esperado pelas duas partes. Fazemos de tudo para não chegar (no TRT-MG). Mas não se pode ir além do que se consegue. As escolas estão muito zelosas. Se abrem demais, não é sustentável", destacou o porta-voz do Sinep, Paulo Henrique de Souza.

Para isso acontecer, o Sindicato dos Professores Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG), que organiza a greve, deve acionar a Justiça trabalhista. A reportagem procurou o Sinpro para obter um balanço do encontro e aguarda retorno.

Ainda conforme o porta-voz do Sinep, a reunião desta terça foi focada em "questões de cláusulas". Ele também garantiu que não há registro de escolas que tenham aderido à paralisação. "As escolas estão preparadas para suprir eventual ausência de profissionais. Sempre haverá um planejamento para o aluno não perder aula", completou. 

Nesta quarta-feira (8), uma nova assembleia do Sinpro-MG discutirá os rumos da greve. O encontro ocorrerá no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O que pedem os professores
Os professores particulares reivindicam recomposição salarial pareada à inflação acumulada e ganho real de 5%, além da manutenção dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), regulamentação do trabalho virtual e outras ações de valorização profissional.

Segundo o Sinpro-MG, a greve afeta Belo Horizonte e mais de 400 municípios mineiros cobertos pela CCT. Nessa segunda-feira (6), em protesto, professores realizaram um "aulão" no saguão da ALMG. O objetivo foi "esclarecer a categoria sobre o conteúdo da convenção coletiva do trabalho", afirmou a presidente interina do sindicato, Thaís D'Afonsenc.

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