(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)
A greve dos rodoviários em Belo Horizonte e região metropolitana foi encerrada na tarde desta quarta-feira (26), após assembleia geral da categoria no Centro da capital mineira. O movimento já havia sido suspenso temporariamente na noite dessa terça-feira (25) em decorrência de ordem da juíza do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Wilmeia da Costa Benevides. Durante a assembleia, os trabalhadores votaram a favor da proposta apresentada pela Justiça, que engloba reajuste de 7,26% no salário e no tíquete alimentação, jornada de seis horas e 20 minutos com uma hora de intervalo e salário 15% maior para motoristas que irão atuar no BRT/Move, além da retirada de cláusula contratual que diz que rodoviários punidos por algo perdem na participação dos lucros.
No entanto, ao anunciarem a greve, os rodoviários informaram que queriam aumento de 21,5%, redução da jornada de trabalho para seis horas, piso salarial 30% maior para trabalhadores que vão atuar no sistema BRT/Move e fim de dupla função para motoristas que são obrigados a fazer cobranças de passagens em veículos sem agentes de bordo. Atualmente, o piso salarial da categoria é de R$ 1.585 Devido à aprovação da pauta, o sindicato patronal tem até o dia 7 de março para dar resposta aos rodoviários. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (STTR), caso não haja um acordo, a paralisação pode ser retomada. A paralisação durou dois dias e afetou 430 mil passageiros só no primeiro, segundo a BHTrans, empresa que administra o trânsito na capital mineira.