A greve dos servidores Técnico-administrativos em Educação (TAE’s) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) completou 60 dias, na segunda-feira (19), e o fim do impasse entre os trabalhadores e o Governo Federal ainda não tem prazo para acabar. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos da UFOP (ASSUFOP), 90% dos trabalhadores aderiram ao movimento. Com isso, diversos setores da universidade, como o transporte, laboratórios e almoxarifado, estão fechados. As aulas, contudo, estão sendo realizadas normalmente.

 

Durante assembleia realizada pela categoria para discutir os rumos da greve, os servidores levaram um bolo para simbolizar o protesto. “Esse é um ato de protesto para mostrar a sociedade que mesmo com uma pauta amplamente conhecida pelo governo e pelas reitorias, até o momento não houve nenhum movimento no sentido de atender ou sequer negociar. E o bolo significa justamente aquilo que o governo vem nos dando”, explicou o diretor do ASSUFOP e membro do Comando Local de Greve (CLG), Sérgio Neves.

 

A greve dos trabalhadores ocorre em diversas universidades federais brasileiras e, na UFOP, os trabalhadores estão parados desde 17 de março. A próxima assembleia da categoria acontece nesta quinta-feira (22), às 14 horas, na sede do ASSUFOP.

 

Entre as reivindicações da categoria está o cumprimento integral do acordo de greve de 2012, que reconhece os certificados de capacitação que os aposentados possuem ao ingressar na carreira, e cronograma com resolutividade para a negociação dos relatórios de todos os grupos de trabalho (GT’s).