Grupo chefiado por detento da Nelson Hungria é preso com mais de 80 kg de droga

Pedro Rotterdan - Hoje em Dia
12/07/2013 às 18:20.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:01

O Departamento de Investigação Antidrogas da Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (12) cinco pessoas suspeitas de vender cocaína e crack em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e em Belo Horizonte. Com o grupo a polícia encontrou 73 quilos de crack e nove de cocaína.   Entre os suspeitos estavam Marcelo José Pinto, o Marcelo Bozó, e Carlos Eduardo Teixeira, o Dudu, que comandavam as venda de drogas de dentro do Presídio de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. O chefe do departamento, delegado Márcio Lobato, não informou como os dois ordenavam a venda dos entorpecentes. “Não posso falar se era por parente, advogado ou telefone. Posso atrapalhar o restante das investigações”.    Além deles, que já estavam detidos, a polícia prendeu o cunhado de Bozó, Reinaldo Santiago, e Stanley de Souza e Lubiana Pinto.   O grupo recebia, todas as semanas, 100 quilos de crack e cocaína. “É um dos maiores fluxos de drogas do Estado. Agora vamos investigar como esse droga chegava em Minas Gerais”, disse o delegado.   Rede de vendas   Marcelo Bozó foi preso pela Polícia Federal, em julho de 2012, em um apartamento de luxo na Barra da Tijuca. “Ele vivia escondido lá. Estava foragido há mais de quatro anos. Tem uma mansão em Juiz de Fora, diversos imóveis além de carros. É um patrimônio milionário, mas que a Justiça já bloqueou”, disse Márcio Lobato.   Bozó é apontado como um dos maiores traficantes de Minas Gerais na atualidade. “Não é possível fazer um ranking, mas ele hoje é tão importante para o tráfico como o Roni Peixoto foi”, informou o delegado.   Já Dudu trabalhava com Marcelo como sócio. Segundo as investigações, eles negociavam a droga no Mato Grosso por um preço mais barato e compravam maiores quantidades, assim aumentavam a margem de lucro.   Reinaldo, cunhado de Bozó, não tinha passagens pela polícia e foi preso em casa, em Juiz de Fora. Luciana embarcava em um ônibus na cidade da Zona da Mata com um quilo de cocaína e e Santley em um carro com 10 quilos de crack e cinco de cocaína. O restante da droga estava em uma casa no distrito de Igrejinha, também na Zona da Mata.

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