Quatro homens que fingiam ser policiais civis para assaltar residências foram presos e indiciados por roubo e associação criminosa em Minas Gerais. Os detalhes da operação Ladros foram dados na segunda-feira (12) pela Polícia Civil.
De acordo com as investigações, ao menos dez crimes similares foram praticados pelo grupo. Os roubos aconteceram em Ravena, distrito de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; Ponte Nova e Acaiaca, na Zona da Mata; Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Congonhas, Itabira e Mariana, na região Central.
Dois dos suspeitos foram presos em 1º de julho. O terceiro foi detido no dia anterior, pela Polícia Militar, por outro mandado de prisão. Na casa dele, a PM encontrou drogas, uma arma de fogo e uma placa de veículo usada em um roubo. O quarto integrante do bando já estava recluso, também por outro delito.
Os roubos
“Os suspeitos atuavam da seguinte forma: eles chegam à residência, aos finais de semana, se apresentam como policiais civis, usando camisa com o escrito ‘Polícia Civil’ – mas não é a nossa vestimenta oficial – e falam que ali se encontra um foragido da justiça, para ludibriar as vítimas e assim conseguirem ter acesso ao interior do imóvel”, contou a delegada Larissa Mayerhofer.
O crime era anunciado quando já estavam dentro da propriedade. De acordo com a policial, em um dos roubos eles amarraram as vítimas com fios elétricos e presilhas, apontaram armas e conseguiram fazer transferências bancárias ao exigir os cartões e senhas. “Ameaçaram de sequestrar crianças, filhas dos moradores, dizendo que as colocariam dentro do carro e as deixariam na estrada. Levaram, ainda, aparelho de televisão e celulares”, disse.
Os prejuízos das vítimas foram de aproximadamente R$120 mil.
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