Servidores da Guarda Municipal de Belo Horizonte realizaram mais uma assembleia na manhã desta quarta-feira (2) na Praça da Estação, região Central. Assim como no encontro que aconteceu na quinta-feira (24), a categoria reivindica o reajuste salarial dos profissionais.
De acordo com o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), a prefeitura de BH apresentou proposta de reajuste de 11,77%, com pagamento dividido em duas vezes - a primeira em agosto e a segunda em janeiro do ano que vem. Entretanto, o órgão explica que "a PBH não reconhece a aplicação desse índice em cima da tabela modificada no PL 81, aprovado pela Câmara Municipal".
O sindicato também afirma que profissionais com salário menor terão pouco impacto no reajuste, o que é considerado "insatisfatório". A categoria pede também a incorporação de duas gratificações no vencimento do salário: a taxa de disponibilidade integral e do adicional de risco.
Por fim, o Sindibel ressalta que o mesmo índice vai incidir sobre quinquênios, 1/3 de férias, 13º salário, abonos e insalubridade, além da mudança do vale refeição de R$ 22 para R$ 24,60. A primeira deliberação do órgão aponta para uma nova assembleia, que deve acontecer ainda nesta semana, e defende novas reuniões para negociação com a prefeitura.
Em nota, o Executivo municipal afirmou respeitar "o direito à livre manifestação da categoria, mas reitera que as propostas atendem a pleitos históricos, para além dos ganhos adquiridos nos últimos anos". A PBH explica que foram apresentadas todas as alternativas à categoria, dentro da capacidade financeira do município.
A prefeitura se colocou à disposição para dialogar e garantiu transparência, caso o sindicato delibere pela sequência das negociações. Pontuou ainda que as alternativas precisam estar dentro do limite financeiro, e que "não há margem para gastos extras que comprometam a saúde fiscal do município".